segunda-feira, 19 de julho de 2010

Trust or not to trust?

Uma das minhas grandes questões existenciais é sobre a confiança. Já devo ter escrito alguma coisa sobre isso aqui antes até mas, esses dias falei muito sobre isso então deu vontade de escrever um postzinho...

Confiar é praticamente uma entrega:
Vc confia no seu açougueiro que sempre te passa a melhor mercadoria.
Confia no florista que sempre avisa quando chegaram os girassois que vc troca toda a semana.
Confia na doceira que desde que é pequena faz aquele bolo com cara de festinha que vc tanto adora.

Entre milhares de outros exemplos estão esses personagens, a vantagem é que se o padeiro te enrolar vc pode trocar de padaria, tranquilamente. Se o florista falhar, vc pode trocar, mas e os amigos? e a família?
Vc pode trocar?

Uma coisa que p/ mim é muito importante é essa troca/entrega. Vc confia na pessoa, ela confia em vc, vcs tem um laço e um vinculo de extremo respeito e cumplicidade, logo existe um sentimento enorme entre vcs.Um compromisso...

Compromisso???????????
É, compromisso.
Respeitar, ouvir, falar, dar bronca quando precisa entre outras coisas mas a mais importante de todas é não iludir.

A pior sensação eu acho, que beira a humilhação, é uma pessoa sentir que fez papel de boba.
Que abriu seu coração mas a pessoa estava la com outras intenções ( ou p/ cumprir tabela, ou pq tava sem nada p/ fazer, ou pq vc faz uns bolinhos otimos que a pessoa adora...).

Já passei por isso muitas vezes, e ultimamente tenho conversado com varias outras que tb passaram por isso nos ultimos tempos, as vezes compartilhar as decepcões faz a gente encarar essas dores de uma forma mais leve, como se fosse uma coisa comum mesmo
Estranho né?
Descobrir que as falhas sao tao comuns que nossas decepções nao parecem validas, e quando contamos p/ outras pessoas elas acham que estamos exagerando.
Talvez sim, talvez não...
quem sabe né?

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